Sobre a independência e o dia do sexo

Domingo é dia de folga e não atualizo o blog. Portanto vou falar sobre o dia do sexo hoje, dia da independência. Se bem que para quem se fode todo dia com atos secretos, escândalos e tantas outras coisas, o dia do sexo tem a mesma importância que o Natal para os ateus.

O dia do sexo é legal. Nele o termo "comida rápida" tem outro sentido e é o único dia que você sabe o que seus amigos que não estão no msn estão fazendo. E uma amiga minha disse para o namorado que ia fazer trabalho em grupo no dia do sexo. Quando voltou encontrou ele transando com a empregada e ele disse: “A gente não tá fazendo trabalho em grupo mas estou ajudando ela no exercício de matemática”.

Mas falando em dia do sexo, encontrei um amigo hoje cedo quando fui comprar pão e ele estava com o pulso imobilizado. Perguntei o que aconteceu e ele disse que comemorou tanto o dia do sexo que teve lesão por esforço repetitivo. E minha vizinha de 80 anos disse que ela não liga para o natal nem para o dia do sexo pois em nenhuma data destas ela vê o peru.

Já para a grande maioria dos políticos brasileiros, o dia do sexo cair no domingo foi uma tristeza pois eles não puderam foder oficialmente o país. Aliás, nada mais propício pois o dia do sexo é antes do dia da independência: um dia o povo fode e no outro é fodido, fazendo o troca-troca.

E ontem o Lula fez pronunciamento em rede nacional por dez minutos. Um amigo disse que na certa o presidente estava fugindo da dona Marisa e da surpresinha dela para comemorar a data. E um outro amigo meu disse que prefere ver o filme da Rita Cadillac porque pelo menos a sacanagem é explícita.

E ontem no twitter eu filosofei: “Depois a mulherada reclama que os homens falam que vão come-las. Mulher não tem mais nome próprio. É só mulher-salada, melancia, filé... Por outro lado, se você transa com a mulher salada você pode ser considerado pan-sexual por comer uma planta fora do sentido alimentício da coisa?” E um amigo meu disse que nessa onda de mulher melancia, filé, e etc., ele prefere a mulher-abóbora dele que está ali sempre a mão!

E para terminar, o que seria do dia do sexo sem o trocadilho? NADA! Dou como exemplo a minha vizinha que ontem voltou da praia e logo que entrou no apartamento disse: “amor, aproveita que saí do mar e estou salgadinha: me joga na bandeja, me chama de salada e me come”.